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Gestão Para Pequena e Média Empresa.




Sistema de Gestão da Manutenção para a Pequena e Média Empresa.





1. Introdução 
Sempre que se fala em manutenção, tem-se a impressão que deve existir muita dificuldade na
implantação de um processo de Gestão da Manutenção. Essa perspectiva se prende ao fato,
principalmente, de que a nomenclatura usada por diversos setores nem sempre é a mesma para
significar a mesma coisa.
A utilização de nomenclatura diferenciada de uma organização para outra tem dificultado o
entendimento da questão, causado por motivos diversos como desde a tradução até o
entendimento da língua estrangeira, da qual o sistema ou a empresa é oriundo, bem como a
regionalização de termos. Muitas vezes, são dados “apelidos” ou são “traduzidos” nomes que
dizem respeito a certa organização, e, pelos quais são conhecidos numa determinada empresa,
num determinado espaço ou região, não constituindo-se em nomenclatura geral e uniforme.
Assim, somente quem atua em determinada empresa, em determinado momento saberá o que
realmente significa tal nomenclatura, atribuída à determinada ferramenta, que, muitas vezes, é
de domínio dos demais, mas com outro nome.
Na atual conjuntura competitiva, quando se busca a inserção, no mundo globalizado do
comércio, da pequena e média empresa, a questão manutenção tem fator preponderante na
redução de custos. Essa matéria deveria ser tratada como investimento e não como despesa,
pois, além de manter determinado bem em  funcionamento, mantém também o processo
produtivo  -  razão de existir da organização. Algumas empresas de médio e/ou pequeno porte,
no entanto, não têm estabelecido seus processos de manutenção por entenderem ser
“complicado e caro”, quando, na verdade, é relativamente simples e,  deveria ser encarado,
como já dito, como investimento.

2. Sistema de Gestão da Manutenção para a  Pequena e Média Empresa: Tipos e 
Tendências 
A compulsão de nomes atribuídos ao processo de manutenção,  seja pelas empresas ou por
colaboradores das organizações, é até compreensível, levando-se em  conta os fatores já
apontados para tal fenômeno, porém o que precisa ser feito é a disseminação desses vários
conceitos. Os nomes podem até serem diferentes, mas o conceito deve estar bem
compreendido. A conceituação clara e objetiva,  permite uma escolha mais eficaz para um
determinado equipamento, instalação ou sistema.
Para implantação de um processo de Gestão da Manutenção é necessário ter claro as etapas,
desde o conhecimento dos processos de gestão da manutenção,  conceituação, até os passos
para implantação.
3. – Tipos de Manutenção  
Segundo Júlio Nascif Xavier (2003)  considera bastante adequada a seguinte classificação em
função dos tipos de manutenção:

  • Manutenção Corretiva 

É a atuação para correção de falha ou do desempenho menor que o esperado. É oriunda da
palavra “corrigir”. Pode ser dividida em duas fases:
a) -  Manutenção Corretiva não Planejada – correção da falha de maneira aleatória, ou seja, é
a correção da falha ou desempenho menor que o esperado após a ocorrência do fato. Esse tipo
de manutenção implica altos custos, pois, causa perdas de produção e, em conseqüência, os
danos aos equipamentos é maior;
b)  – Manutenção Corretiva Planejada – é a correção que se faz em função de um
acompanhamento preditivo, detectivo ou até mesmo pela decisão gerencial de se operar até
ocorrer a falha. Pelo seu próprio nome “planejada”, indica que tudo o que é planejado, tende
a ficar mais barato, mais seguro e mais rápido.

  •  Manutenção Preventiva 

É a atuação realizada para reduzir falhas ou queda no desempenho, obedecendo a um
planejamento baseado em períodos estabelecidos de tempo.
De acordo com Xavier (2003) um dos segredos de uma boa preventiva está na determinação
dos intervalos de tempo. Como, na dúvida, temos a tendência de sermos mais conservadores,
os intervalos normalmente são menores que o necessário, o que implica  paradas e troca de
peças desnecessárias.

  •  Manutenção Preditiva 

É um conjunto de atividades de acompanhamento das variáveis ou parâmetros que indicam a
performance ou desempenho dos equipamentos,  de modo sistemático, visando a definir  a
necessidade ou não de intervenção.
Para Xavier (2003) quando a intervenção, fruto do acompanhamento preditivo, é realizada,
estamos fazendo uma  Manutenção Corretiva Planejada. Esse tipo de manutenção é
conhecido como CBM — CONDITION BASED MAINTENANCE — ou Manutenção
baseada na condição. Essa manutenção permite que os equipamentos operem por mais tempo
e a intervenção ocorra com base em dados e não em suposições.


  •  Manutenção Detectiva 


A manutenção detectiva é a atuação efetuada em sistemas de proteção ou comando, buscando
detectar falhas ocultas ou não perceptíveis ao pessoal de operação e manutenção. Um
exemplo clássico é o circuito que comanda a  entrada de um gerador em um hospital. Se
houver falta de energia e o circuito tiver uma falha o gerador não entra. A medida que
aumenta a utilização de sistemas automatizados nas operações, mais importante e mais
utilizado será, garantindo a confiabilidade dos sistemas (XAVIER, 2003).


João Carlos Chiochetta  (CEFET-PR)  chiochetta@wln.com.br
Kazuo Hatakeyama  (CEFET-PR)  kazuo@ppgte.cefetpr.br
Rui Francisco Martins Marçal  (CEFET-PR)  marçal@pg.cefetpr.br





XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianópolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de 2004